Talvez eu não seja lá uma pessoa muito prática. Bem, dessa vez eu definitivamente não fui. Há uma ou duas semanas eu estava com preguiça de estudar à tarde, na verdade essa falta de vontade ainda permanece, então eu resolvi assistir algum filme, e estava passando A hospedeira, eu sabia que era um livro não tinha lá tanta certeza quanto à autoria. Mais ou menos na metade do filme minha mãe chegou em casa com o meu sobrinho e, como de costume, eu fui ficar com ele, desencanando do final do filme sem nenhum segundo pensamento... No entanto, antes do final do dia eu já tinha feito as minhas pesquisas, confirmado que foi a autora de Crepúsculo quem o escreveu, encontrado um ebook seu e começado a ler, mesmo sabendo toda a melação que eu iria encontrar na minha leitura. Nesse quesito eu não fui decepcionada. Mas, para ser sincera teria poupado o meu tempo procurando o filme na internet e terminado de ver o filme.... se você gostou de Crepúsculo, lei esse livro, se você o achou tolerável, assista o filme, se você o achou uma porcaria, passe longe, se você é viciada em leitura e não consegue saber que um filme é livro sem querer lê-lo, então faça o mais rápido possível! A sensação com esse livro é que não valeu o tempo perdido.
O livro poderia de uma forma um tanto deturpada ser considerado de ficção científica. Deixa eu me explicar: o contexto onde essas histórias de amor exageradas se passam é uma terra dominada por alienígenas, denominados almas, que se infiltram em um corpo hospedeiro humano e vivem na terra, pois acreditam que a humanidade era bruta demais e não vivia da forma correta. Essas almas viviam em muitos outros planetas sempre dessa forma parasitária, e a protagonista é uma alma que já viveram em grande parte desses mundos nunca se fixando em um, por não se sentir em casa neles.
Ao chegar na Terra ela é implantada no corpo de Melaine, uma humana recentemente capturada, que junto com seu irmão e namorado (muito mais velho, diferente do retratado no filme) vivem clandestinamente, fugindo e roubando.
Diferente do esperado, Peregrina, nossa alma protagonista, ainda sente a presença de Melaine em seu corpo, não só suas memórias. Assim, ao invés de fazer aquilo que deveria, mostrar aos Buscadores (espécie de polícia) onde os outros estavam, Peregrina passa a amar a família de Mel, e elas se tornam amigas, fugindo para o deserto na tentativa de encontrá-los junto com o tio de Mel, meio louco, que previra a invasão.
Depois de muito andarem no deserto elas enfim são capturadas. E levadas para o abrigo nas cavernas. onde Jaime, o irmão; Jared, o namorado; Jeb, o tio e muitos outros humanos estão escondidos. No começo ela é agredida e mal tratada, apenas recebendo a defesa de Jeb e Jaime. Porém, com o tempo ela é aceita, e até mesmo faz amizades, e um dos humanos bonitões se apaixona por ela, alma não corpo... (esse é o Ian)
O dilema era pra ser grande, se não fosse previsível o final. Mel sente-se extremamente atraída por Jared e isso interfere nas ações de Peg, que acaba por se apaixonar por Ian. Como é que uma poderia forçar a outra a viver com um outro homem, além do ciúmes... Meio bizarro.
No entanto, as almas são boas, altruístas e pacíficas. Assim, quando Peg percebe que ela pode deixar o corpo de volta para Mel, ela decide que ela vai morrer...
Eu não vou contar o final. Mas sinceramente... é Stephenie Meyer. O final feliz do amor perfeito bizarro é com ela mesma! Nada de surpresas.
Mas, apesar dessa crítica eu devo dizer que até o ponto que eu assisti do filme ele não era tão ridículo quanto os da saga Crepúsculo...
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