terça-feira, 7 de abril de 2015

Divergente - Veronica Roth

Eu estava aqui pensando o que me faz gostar tanto assim de livros de aventura. Por que chamá-los de aventura? Talvez distopia seja melhor, nesse caso, utopia, em outros... a questão é que esses livros de aventura são fugas da realidade. Podem ser mundos completamente diferentes do nosso, ou então versões dele, em que a sociedade da terra já não vive mais como nós. O mais famoso de todos 1984 de George Orwell, e é considerado um livro ótimo (de fato o é), sério e digno de estudos. Mas a trilogia Divergente ainda não o é. Por enquanto, é mais um livro de uma jovem vulnerável que encontra da sua força para salvar sua vida e se apaixona no meio do caminho, qualquer semelhança com Jogos Vorazes e de uma forma indireta com Crepúsculo e outros tantos em que a mocinha já não é tão frágil e espera pelo beijo do príncipe encantado, como era costume na minha infância.
E eu descobri o que eu gosto tanto neles, se eu mesma tenho completa consciência de sua bobagem, por falta de palavra melhor. Eu gosto da descrição da flerte, não o flerte em si, mas aquele momento antes do primeiro beijo, a tensão. Essas autoras são muito boas em fazer isso. Depois que eles já estão apaixonados eu assumo que perco um pouco a ânsia de ler, mas ai já estou envolvida pela história, e preciso saber o final.


Divergente conta a história de Tris, uma menina de 16 anos que vive em uma Chicago completamente diferente da atual, tanto fisicamente quanto na sua estrutura social. Não há grande explicação quanto ao que aconteceu para eles chegarem nesse ponto, mas aparentemente, foram guerras. Assim a população sobrevivente se dividiu segundo suas crenças no que era necessário para manter a paz. Com isso, surgiram 5 facções Abnegação (acredita no altruísmo), Audácia (acredita na coragem), Erudição (acredita na inteligência), Amizade (bem acredita na amizade e cooperação, eu acho) e a Franqueza (acredita na verdade). Eles têm lá a sua organização, se ajudam para gerir a cidade, mas seus membros não têm muito contato entre as facções, mas isso não significa que se você nasceu na Abnegação você tem que morrer lá.
Aos 16 anos os jovens de Chicago participam de um teste de aptidão em que descobrem a qual das cinco característica eles se alinham. No entanto, o resultado de Tris é Divergente, ou seja ela não é nenhum deles, ou melhor é 3 deles, e isso é um perigo para o governo, assim ela tem que esconder isso de todos. 
No dia em que ela tem que escolher a que facção ela irá pertencer pelo resto de sua vida, ela decide pela Audácia, mesmo sua família sendo da Abnegação. A iniciação na Audácia começa antes mesmo de chegar no seu complexo. Ela pula em e de um trem em movimento. Salta do topo do teto de um prédio sem saber o que tem lá embaixo, para descobrir que nem todos os iniciandos irão passar pela iniciação. Tris tem que se esforçar muito, mas pela primeira vez tem amigos, liberdade para fazer perguntas, se tatuar, comer qualquer coisa... Apesar de todas as dores ela sente que lá é o seu lugar, ainda mais quando começa a se interessar pelo seu treinador Quatro. 
No dia seguinte em que ela realmente passa a fazer parte da Audácia, em primeiro lugar. ela acorda no dormitório com todos os seus amigos agindo como sonâmbulos, ela tenta imitá-los, pois já suspeitava do que estava acontecendo. A Erudição junto com alguns chefes da Audácia. através de um soro da simulação, transformaram toda a Audácia em um exército de sonâmbulos para destruir a Abnegação e dar um golpe de Estado.
Mas, como Tris é Divergente o soro não surte efeito nela, e por isso, ela tem consciência do que está acontecendo e tem que salvar seus pais e antigos vizinhos. É claro, que Quatro também é divergente, e os dois namoradinhos precisam fazer algo. Mas são capturados. Quatro serve de cobaia para um novo soro, e levado para a sala de controle. Tris é colocada em uma caixa de vidro para morrer afogada enquanto a água sobe, um de seus maiores medos. No entanto, sua mãe aparece para salvá-la. E com algumas perdas pelo caminho ela consegue salvar Quatro, desligar a simulação e fugir para o complexo da Amizade junto com alguns sobreviventes da Abnegação...

E ai começa o segundo livro Insurgente! Vou ler e depois te conto aqui... Desse jeito vago e despreocupado, para que ninguém aqui fique sabendo antes de tudo, este é um daqueles livros tipo Dan Brown que não dá muito para parar de ler, você quer saber logo o que acontece...


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