sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sempre tive um grande problema com o futuro, não gosto de pensar nele, e quando faço é apenas fantasiando, coisas que de cara eu sei que são impossíveis, e que muitas vezes eu não gostaria que acontecesse tão pouco. Mas, uma hora ou outro nós temos que pensar pelo menos um pouquinho nele, essa é a hora maldita de escolher o curso da faculdade. E quem disse que a gente realmente sabe escolher?
Eu mesmo fui um fracasso! Comecei a pensar nisso tarde, e acabei decidindo por biologia marinha que se transformou em biologia, antes mesmo de prestar as segundas fases dos vestibulares já sabia que não queria isso, depois prestei arquitetura, fiz 3 anos, para garantir que não era aquilo o que eu queria, para então não me decidir pela profissão, mas sim por aquilo que eu gosto de fazer! E aqui estou eu agora, no majestoso curso de estudos literários!
Sem ironias! Quando eu bebo tendo a tentar convencer as pessoas disso, afinal são quatro anos de um curso em que apenas o primeiro semestre tem matérias obrigatórias, e depois apenas literatura clássica 2, 4 semestres de uma língua estrangeira e as duas monografias. Todo o resto é preenchido por matérias eletivas dentro do instituto e em outras faculdades! Nós dificilmente temos prova, e a maior parte é pra ser feita em casa, não cobram presença, e nós passamos os nossos dias discutindo literatura!
Tá, então você me pergunta: mas o que um graduado em estudos literários faz? Bem, como o meu amigo Nipo sempre diz, isso é problema pra Fabi do futuro! O que eu faço agora é o que me importa. Nesse momento to irritada com a vida e com o fim do semestre, mas enquanto eu estava lendo um dia desses eu pensei: mas e se eu esquecesse de tudo que eu li? E por isso me veio a ideia de escrever um blog, para que eu pudesse fazer consultas futuras, sem encher o meu computador de arquivos word! Contudo, apesar de não querer ser lida por ninguém, não consegui começar um blog sem uma apresentação, sério, seria estranho começar com um texto sobre o Borges assim, sem mais nem menos. Quando eu era criança eu comecei um diário supersecreto em que eu me apresentei a mim mesma, coloquei foto e tudo!
Eis a justificativa do primeiro post!

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